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    Aspectos videocolonoscópicos e anatomopatológicos das doenças inflamatórias intestinais crônicas: estudo de 10 anos

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    Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Medicina. Dapartamento de Clínica Cirúrgica

    The epidemiological profile of patients with inflammatory Bowel disease in the State of Mato Grosso

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    Recent epidemiological studies suggest that the incidence of Crohn's disease (CD) and Ulcerative Colitis (UC) is increasing in Brazil despite the fact that we do not know what the actual rate is. OBJECTIVE: To describe the epidemiological profile of patients with inflammatory bowel disease in people resident in the state of Mato Grosso. RESULTS: 220 patients with inflammatory bowel disease were assessed. 125 were female and 95 were male. Of the total number of cases, 117 had UC, 86 had Crohn's disease and 17 had non-specific colitis. The disease was most common amongst married patients (66%), dark-skinned patients (48%) and non-smokers (61.8%). The average age was 39, and the age range was from 6 to 80. At some stage in the treatment 77 (35%) patients required surgical treatment. The average number of years studied was 9.17 with a variation from 0 to 20 years. CONCLUSION: Despite the lack of literature on the disease, the data from this study reveal that patients with IBD in the state of Mato Grosso show the same epidemiological features as those from other Brazilian states.Estudos epidemiológicos recentes sugerem que a incidência da doença de Crohn (DC) e da retocolite ulcerativa (RCUI) está aumentando no Brasil, apesar de desconhecermos sua taxa real. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes com doença inflamatória intestinal (DII) que residem no estado de Mato Grosso. RESULTADOS: Foram avaliados 220 pacientes com doença inflamatória intestinal, 125 eram do sexo feminino e 95 do sexo masculino. Do total de casos, 117 tinham RCUI, 86 doença de Crohn e 17 colite indeterminada. A doença foi mais freqüente em casados (66,0%), em pacientes de cor parda (48,0%) e em não fumantes (61,8%). A média da idade foi de 39 anos, variando de 6 a 80 anos. Em algum momento da evolução da doença, 77 (35%) pacientes necessitaram de tratamento cirúrgico. A média de anos dos pacientes estudados foi de 9,17 anos, variando de 0 a 20 anos estudados. CONCLUSÃO: Apesar da pouca literatura sobre a doença, os dados deste estudo revelam que os portadores de DII, no estado de Mato Grosso, apresentam características epidemiológicas semelhantes aos portadores de outros estados do Brasil.UNIC Faculdade de Medicina Departamento de CirurgiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de EnfermagemUniversidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Ciências Médicas Departamento de CirurgiaUNIFESP, Depto. de EnfermagemSciEL

    Colite histiocitica ulcerativa em um cão : relato de caso

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    A colite histiocitica ulcerativa (CHU) é uma enteropatia crônica, de ocorrência principalmente em cães da raça Boxer, que consiste na infiltração inflamatória de macrófagos na parede do cólon em decorrência da invasão da bactéria Escherichia coli. Sua ocorrência é rara e, apesar da enrofloxacina ser o antimicrobiano de escolha, a resposta ao mesmo pode variar. O objetivo do presente trabalho foi relatar os aspectos clínicos e terapêuticos da colite histiocítica ulcerativa em um cão da raça Boxer. Foi atendido um cão, Boxer, com oito meses de idade com queixa de vômitos, diarreia, perda de peso e hematoquezia desde os dois meses de idade, com intensificação dos sinais havia três dias. Foram solicitados exames hematológicos que encontraram-se normais. Ainda, solicitou-se ultrassonografia abdominal que revelou espessamento de parede intestinal e o exame parasitológico de fezes apresentou Entamoeba spp., Ancylostoma sp. e, Strongyloides sp. Foi prescrito Nitazoxanida (50 mg/kg, dose única) associado a Fembendazol (50 mg/kg, SID, 5 dias). O animal retornou apresentando piora clínica e então foi internado, estabilizado e encaminhado para procedimento de endoscopia digestiva alta e baixa. A colonoscopia, foi observado hiperemia, edema, irregularidade e friabilidade da mucosa dos cólons compatíveis com processo inflamatório crônico. Foram coletados fragmentos para análise histopatológica que corroborou o diagnóstico de colite histiocítica ulcerativa. Iniciaram-se a terapia com enrofloxacina (5 mg/kg, BID, 30 dias) associada a probiótico (4 g, VO, SID, 10 dias). Após 45 dias de tratamento, o animal retornou sem alterações gastrointestinais e com melhora no escore corporal. Após 17 meses de terapia contínua com enrofloxacina, foi suspenso o antimicrobiano e introduzido dieta rica em fibras. Atualmente o paciente encontra-se sem sinais clínicos e com excelente qualidade de vida.Histiocytic ulcerative colitis is a chronic enteropathy, which occurs mainly in Boxer dogs, it consists of inflammatory infiltration of macrophages in the colon wall due to invasion of Escherichia colli. Its occurrence is rare, and despite enrofloxacin being the antibiotic of choice, the response to it may vary. The purpose of the present paper is to report the clinical and therapeutical aspects of histiocytic ulcerative colitis in a Boxer dog. An eight months old boxer dog was attended at the UFRGS veterinary clinical hospital, presenting clinical signs such as vomiting, diarrhea, weight loss and hematochezia since two months of age, with intensification of the clinical signs three days before the presentation. Was requested blood work, which was normal. Additionally, abdominal ultrasound was requested which revealed intestinal wall thickening and fecal test that showed Entamoeba spp., Ancylostoma sp. and Strongyloides sp.. It was prescribed Nitazoxanide (50mg/kg, single dose), associated with Fembendazole (50mg/kg, SID, 5 days). The patient returned presenting worsening of the clinical signs and was then hospitalized, stabilized and submitted to high and low digestive endoscopy. In the colonoscopy was observed hyperemia, edema, irregularity and friability of the colonic mucosa compatible with chronic inflammatory process. Fragments where collected for histopathological analysis that corroborated the diagnosis of histiocytic ulcerative colitis. Therapy with enrofloxacin (5mg/kg, BID) associated with probiotic (4g, SID, 10 days) was initiated. After 45 days of treatment, the patient came back with no gastrointestinal sings and improvement of body condition score. After 17 months of uninterrupted treatment with enrofloxacin it was discontinued after introduction of high fiber diet. The patient is currently with no clinical signs and an excellent quality of life

    Ação antioxidante e anti-inflamatória do extrato aquoso da Campsiandra laurifolia na colite ulcerativa induzida experimentalmente em ratos wistar

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    Base teórica: As doenças inflamatórias intestinais crônicas são alterações recorrentes que possuem etiologia desconhecida e as duas principais formas são a retocolite ulcerativa indeterminada (RCUI) e a Doença de Crohn. A RCUI afeta somente a mucosa e a submucosa do reto e do cólon. Apresenta como características principais a presença de úlceras superficiais, infiltrado inflamatório e edema. A demasiada produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) causa o estresse oxidativo e este mecanismo está diretamente envolvido no processo inflamatório da RCUI. Estudos demonstraram que o extrato aquoso da Campsiandra laurifolia, popularmente conhecida como acapurana, tem elevado teor de compostos fenólicos e taninos totais, bem como alto potencial antioxidante, por este motivo o extrato é um possível agente terapêutico na RCUI, visto que essas substâncias conseguem reduzir a produção de ERO. Objetivo: Analisar os efeitos da C. laurifolia sobre o modelo experimental de colite ulcerativa induzida através do ácido acético. Métodos: O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais do HCPA (2019-0196) e nele foram utilizados 24 ratos Wistar machos, com 60 dias e peso médio de 350 gramas. Os animais foram divididos em 4 grupos: controle (CO), controle + acapurana (CO+A), colite (CL) e colite + acapurana (CL+A). A indução da colite foi feita através de enema com 4 ml de ácido acético a 4%. O extrato da C. laurifolia foi administrado na dose de 25mg/kg via gavagem por dois dias nos grupos CO+A e CL+A e os animais dos grupos CO e CL receberam NaCl 0,9% pela mesma via. No 4º dia de experimento foi aferida a pressão anal esfincteriana (PAE). Logo após, os animais foram mortos e o tecido intestinal foi coletado para análise histológica, avaliação da lipoperoxidação (LPO), análise da atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) e dos níveis de glutationa (GSH), e análise imunohistoquímica do fator nuclear kappa B (NF-κB) e da enzima óxido nítrico sintase induzível (iNOS). A análise estatística foi ANOVA seguido do teste Student Newman Keuls (média±EP) significativo quando p<0,05. Resultados: A histologia do grupo CL+A demonstrou regeneração das criptas, redução do infiltrado inflamatório e dos danos na mucosa intestinal em relação ao grupo CL, onde se observou destruição das criptas, úlceras na mucosa, edema e infiltrado inflamatório na submucosa. Através da utilização de uma escala de danos histológicos, observou-se redução significativa dos danos no grupo CL+A em relação ao grupo CL. A administração do extrato aquoso da C. laurifolia a animais do grupo CL+A também foi capaz de aumentar significativamente a PAE quando comparada aos animais do grupo CL. Na avaliação da LPO por TBARS, observou-se redução significativa no grupo CL+A em relação ao grupo CL. A atividade da SOD reduziu significativamente no grupo CL+A em comparação ao grupo CL. Os níveis de GSH aumentaram significativamente nos animais do grupo CL+A em relação aos animais do grupo CL. Na análise imunonohistoquímica, observou-se redução significava da expressão do NF-κB e da iNOS no grupo CL+A em relação ao grupo CL. Através de uma análise de correlação simples entre a PAE e a expressão da iNOS, verificou-se uma correlação negativa entre essas duas variáveis; portanto, quanto mais alta a expressão da iNOS, menor é a PAE. No grupo CO+A não se observou diferença significativa em nenhuma das análises realizadas quando comparado ao grupo CO. Conclusão: Os dados obtidos sugerem que a administração do extrato da C. laurifolia reduziu a lesão tecidual, elevou a pressão anal esfincteriana, diminuiu a lipoperoxidação, restaurou a atividade da enzima SOD e os níveis de GSH, e reduziu a expressão dos mediadores inflamatórios iNOS e NFκB.Background: Chronic inflammatory bowel diseases are recurrent changes that have an unknown etiology and the two main forms are ulcerative colitis (UC) and Crohn's disease. UC affects the mucosa and submucosa of the rectum and colon, presenting as main characteristics the presence of superficial ulcers, inflammatory infiltrate and edema. Excessive production of reactive oxygen species (ROS) causes oxidative stress and this mechanism is directly involved in the inflammatory process in UC. Studies have shown that the aqueous extract of Campsiandra laurifolia, popularly known as acapurana, has a high content of phenolic compounds and total tannins, as well as high antioxidant potential, so this extract is a possible therapeutic agent in UC, as these substances can reduce the ROS production. Objective: Analyse the effects of C. laurifolia in the experimental model of ulcerative colitis induced by acetic acid. Methods: The study was approved by the Ethics Committee on the Use of Animals of the HCPA (2019-0196) and 24 male Wistar rats aged 60 days and 350 grams average weight. The animals were divided into 4 groups: control (CO), control + acapurana (CO+A), colitis (CL) and colitis + acapurana (CL+A). Colitis induction was done by enema with 4 ml of 4% acetic acid. Acapuran extract was administered at a dose of 25 mg/kg by gavage for two days in groups CO+A and CL+A and animals from groups CO and CL received 0.9% NaCl. On the 4th day of the experiment, sphincter anal pressure (SAP) was measured, soon after the animals were killed and the intestinal tissue was collected for histological analysis, evaluation of lipoperoxidation (LPO), analysis of superoxide dismutase (SOD) enzyme activity and glutathione (GSH) levels, and immunohistochemical analysis of nuclear factor kappa B (NF-κB) and inducible nitric oxide synthase (iNOS). Statistical analysis was ANOVA followed by Student Newman Keuls test (mean±SE) significant when p<0.05. Results: The histology of the CL+A group showed regeneration of the crypts, reduction of the inflammatory infiltrate and damage to the intestinal mucosa compared to the CL group, where destruction of the crypts, mucosal ulcers, edema and inflammatory infiltrate in the submucosa were observed. Through the use of a histological damage scale, a significant reduction of damage was observed in the CL+A group compared to the CL group. The administration of the aqueous extract of acapuran to animals in the CL+A group was also able to significantly increase the SAP when compared to the animals in the CL group. In the assessment of LPO by TBARS, a significant reduction was observed in the CL+A group compared to the CL group. SOD activity significantly reduced in the CL+A group compared to the CL group. GSH levels increased significantly in animals in group CL+A compared to animals in group CL. The immunonohistochemical analysis showed a significant reduction in the expression of NF-κB and iNOS in the CL+A group compared to the CL group. Through a simple correlation analysis between PAE and iNOS expression, a negative correlation was verified between these two variables, so the higher the iNOS expression, the lower the PAE. In the CO+A group there was no significant difference in any of the analyzes performed when compared to the CO group. Conclusion: The data obtained suggest that the administration of acapuran extract reduced tissue damage, increased anal sphincter pressure, decreased lipoperoxidation, restored SOD enzyme activity and GSH levels, and reduced the expression of inflammatory mediators iNOS and NF-κB

    O papel da maresina 1, um mediador lipídico derivado do ácido graxo poliinsaturado omega-3, na colite experimental em camundongos

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2013Os óleos de peixe, bem como alguns vegetais apresentam quantidades significantes de ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, sendo que os principais encontrados em derivados marinhos são: o ácido graxo eicosapentaenóico (EPA) e o ácido graxo docosahexaenóico (DHA). Estudos prévios têm demonstrado que uma dieta rica em óleo de peixe pode exercer efeitos benéficos sobre inúmeras doenças com características inflamatórias, dentre as quais se destacam as doenças inflamatórias intestinais (IBD). Um novo mediador lipídico derivado do DHA, denominado maresina 1 (MaR1) têm apresentado potente atividade analgésica, antiinflamatória e pró-resolutiva em distintos modelos experimentais de inflamação, sendo assim, foi hipotetizado que o processo de resolução desencadeado pela MaR1 também poderia prevenir ou atenuar a inflamação intestinal em camundongos. Dessa forma, o presente estudo buscou avaliar o papel da MaR1, no modelo de colite aguda induzida pelo sulfato sódico de dextrana (DSS) (com um ou dois ciclos de DSS), e no modelo de colite aguda induzido pelo ácido trinitrobenzenosulfônico (TNBS) em camundongos. Os resultados observados demonstraram que o tratamento sistêmico com a MaR1 reduziu o escore clínico experimental e o dano tecidual colônico nos modelos de colite induzida pelo DSS (tanto no primeiro quanto no segundo ciclo), bem como na colite aguda induzida pelo TNBS. O efeito benéfico da MaR1 parece estar associado com sua habilidade em reduzir a liberaçaõ das citocinas: interleucina (IL)-1?, factor de necrose tumoral (TNF)-?, IL-6 e interferon (IFN)-? no modelo agudo com um único ciclo com DSS, e IL-1? e IL-6, mas não TNF-? e IFN-? no modelo agudo com dois ciclos com DSS, além da inibição da expressão da molécula de adesão ICAM-1, e de proteínas relacionadas ao inflamassoma, como o NALP3 e a pró-caspase-1, e pela ação sobre a ativação do fator nuclear ?B (NF-?B). Adicionalmente, através de experimentos in vitro, evidenciou-se que a MaR1 reduziu a liberação de IL-1?, TNF-?, IL-6 e IFN-? provenientes de macrófagos, e parece induzir a polarização de macrófagos para o fenótipo antiinflamatório M2. Em conclusão, o conjunto dos resultados contribui para estender os conhecimentos acerca dos mecanismos de ação antiinflamatório e pró-resolutivos da MaR1 e sugere uma nova abordagem terapêutica para o tratamento das IBD

    Efeitos da ingest?o do ?leo de pequi (Caryocar brasiliense) na resposta imune da mucosa intestinal de camundongos

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    Atualmente, diversas ?reas cient?ficas t?m focado suas pesquisas em propriedades funcionais de alimentos e produtos aliment?cios, das quais destacam-se efeitos imunomoduladores. Dentre esses alimentos est? o ?leo de pequi (Caryocar brasiliense), que apresenta diversos efeitos biol?gicos tais como melhoria do metabolismo lip?dico, melhoria da fun??o cardiovascular e atividade antioxidante. Esse ?leo cont?m em sua composi??o qu?mica um alto conte?do de carotenoides e ?cidos graxos monoinsaturados, que de acordo com estudos pr?vios, isoladamente, podem alterar a resposta imune, em especial a resposta imune da mucosa intestinal. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos da ingest?o do ?leo de pequi (Caryocar brasiliense) na resposta imune de mucosa intestinal de camundongos. Para isso foram investigados os efeitos da ingest?o di?ria de 280mg de ?leo de pequi em elementos da resposta imune da mucosa intestinal em duas condi??es: 1) na mucosa ?ntegra e 2) na ruptura da integridade da mucosa, representada por uma doen?a inflamat?ria intestinal. Foram utilizados 60 camundongos C57BL/6 machos, que ap?s o per?odo de adapta??o (7 dias), iniciaram a Fase 1 do estudo (suplementa??o com ?leo de pequi, 28 dias). Tais animais foram divididos em: Grupo Controle (C) que recebeu apenas ra??o comercial e ?gua filtrada ad libitum e grupo ?leo de Pequi (OP) que recebeu diariamente, al?m da ra??o e ?gua, 280 mg de ?leo de pequi homogeneizados em 1,11g de ra??o triturada, na forma de um pellet. Ap?s esse per?odo, cada um dos dois grupos experimentais foi sub-dividido em grupos C, Controle com Colite (CC), OP e ?leo de Pequi com Colite (OPC). Deu-se in?cio ent?o ? Fase 2 do estudo referente ? continuidade da suplementa??o e indu??o da doen?a inflamat?ria intestinal por 8 dias. Na Fase 2, os grupos CC e OPC passaram a receber, al?m dos tratamentos iniciais, solu??o aquosa de dextran sulfato de s?dio (DSS), a 1,5%, ad libitum. A ingest?o alimentar e o peso corporal foram monitorados durante todo o experimento. No nono dia, ap?s a fase 2, os animais foram eutanasiados para coleta de amostras. Foi avaliado o fen?tipo de leuc?citos isolados das superf?cies das mucosas do intestino delgado (ID) e c?lon, dos linfonodos mesent?ricos e do ba?o. Determinou-se tamb?m as concentra??es de Imunoglobulina A (IgA) no plasma e de IgA secret?ria (IgAs) nos lavados de ID, c?lon, e fezes, das citocinas IL-2, IL-4, IL-6, TNF?, IFN?, IL-17, IL-10 no plasma e em homogenatos de ID e c?lon e de prote?na C reativa (C reactive protein - CRP) no plasma. Durante a indu??o da colite foi calculado o ?ndice de Atividade de Doen?a (scores m?dios de diarreia, sangramento retal e perda de peso) e ao final foi avaliado o score histopatol?gico total na mucosa col?nica. Na integridade da mucosa, a ingest?o do ?leo de pequi (OP vs C, p<0,05) induziu no ID redu??o de linf?citos de superf?cie T totais, T auxiliares e de IFN?; no c?lon, redu??o de linf?citos de superf?cie T citot?xicos e IgAs; nos linfonodos, redu??o de linf?citos T citot?xicos; no ba?o, redu??o de linf?citos T auxiliares e citot?xicos; e no plasma redu??o de IL-2, CRP e do % de neutr?filos e aumento de IL-10 e do % de linf?citos. Em condi??es de ruptura da integridade da mucosa intestinal, a ingest?o do ?leo de pequi (OPC vs CC, P<0,05), reduziu a perda de peso e diarreia. No ID elevou linf?citos de superf?cie T ?? e reduziu IL-6, no c?lon tamb?m elevou os linf?citos de superf?cie T ?? e reduziu os T citot?xicos e a perda de criptas e c?lulas caliciformes; nos ?rg?os linfoides essa ingest?o reduziu linf?citos T cit?xicos e no plasma reduziu a IL-17 e a CRP. Assim, a ingest?o do ?leo de pequi parece ter refor?ado a resposta reguladora do sistema imune de mucosa, o que possivelmente contribuiu para que, em condi??es de ruptura da integridade intestinal, houvesse melhoria do quadro cl?nico e histopatol?gico, eleva??o de c?lulas com potencial de a??o regulat?ria e redu??o de mediadores pr?-inflamat?rios e de c?lulas com atividade citot?xica.Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq)Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES)Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Tese (Doutorado) ? Programa Multic?ntrico de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Fisiol?gicas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2019.Currently, several scientific areas have focused their research on functional properties of foods and food products, especially their immunomodulatory effects. Among these foods is pequi oil (Caryocar brasiliense), which has several biological effects such as improvements in lipid metabolism, cardiovascular function and antioxidant activity. This oil is high in carotenoids and monounsaturated fatty acids. These dietary compounds solely may alter the immune response, such as in the gut mucosal immune system. Thus, the objective of this work was to investigate immunomodulatory properties of pequi oil in the gut mucosal immune system of mice. The effects of a 280mg dose of pequi oil were investigated in two conditions: 1) homeostasis of gut mucosal immune response and 2) disruption of homeostais of gut mucosal immune response, which was represented by an inflammatory bowel disease. For that, sixty male C57BL/6 mice were used. After an adaptation period (7 days), Phase I of the study was started (pequi oil supplementation, 28 days). For that, animals were divided into: Control Group (C) fed only commercial chow and filtered water ad libitum and the Pequi Oil group (OP), fed commercial chow and filtered water plus 280 mg of pequi oil into a 1.11g of grounded chow, in a pellet. After this period, the two experimental groups were spliced into C, Control Colitis (CC), OP and Pequi Oil Colitis (OPC) groups for the Phase 2 of the study (pequi oil supplementation and colitis induction for 8 days). For that, CC and OPC groups received, in addition to the initial treatments, aqueous sodium dextran sulfate (DSS) solution at 1.5%, ad libitum. Food intake and body weight were monitored for all experimental protocol. On the ninth day after this phase, the animals were euthanized for sample collection. Leukocyte phenotype isolated from the spleen, lymph nodes and intraepithelial compartments of the small intestine (SI) and colon were evaluated. Immunoglobulin A (IgA) concentrations in plasma and ID wasps, colon, and faeces, IL-2, IL-4, IL-6, TNF?, IFN?, IL-17, IL-10 cytokines in plasma and colon homogenates and C reactive protein (CRP) were also determined. During the induction of colitis, the Disease Activity Index (diarrhea, rectal bleeding and weight loss) was calculated and the total histopathological score in the colonic mucosa was evaluated. In mucosal integrity conditions, pequi oil intake (OP vs C, p <0.05) induced a reduction of total T surface cells, helper T and IFN? in SI; a reduction of cytotoxic T surface cells and IgA in colon; a reduction of cytotoxic T cells in lymph nodes; a reduction of helper and cytotoxic T cells in spleen and systemic reduction of IL-2, CRP and neutrophils percent and an increase of IL-10 and lymphocytes percent. Under conditions of disruption of integrity of gut mucosal, the intake of pequi oil (OPC vs CC, P <0.05), reduced weight loss and diarrhea. In SI, it elevated ?? T surface cells and reduced IL-6. In the colon, it elevated ?? T surface cells and reduced T cytotoxic surface cells and promoted a loss of crypts and goblet cells. In the lymphoid organs, it also reduced T cytotoxic cells, and in plasma it reduced IL-17 and CRP. Thus, pequi oil seems to have strengthened the regulatory response of gut mucosal immune system, which possibly contributed to that under conditions of disruption of integrity of gut mucosal, improvement of the histopathological clinical condition, elevation of cells with regulatory action potential and the reduction of pro-inflammatory mediators and cells with cytotoxic activity

    Management of ulcerative colitis: a clinical update

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    AbstractThe objective of this study was to evaluate the consensus of expert societies and published guidelines on the management of ulcerative colitis, and to compare with the experience of the authors, in order to standardize procedures that would help the reasoning and decision-making process of the physician. A search was performed in scientific literature, specifically in electronic databases: Medline/Pubmed, SciELO, EMBASE and Cochrane, and the following descriptors were used: ulcerative colitis, acute colitis, clinical treatment, surgery and randomized trial. It can be concluded that the goals of therapy in ulcerative colitis are clinical and endoscopic remission, deep, sustained remission without corticosteroids, prevention of hospitalizations and surgeries, and improved quality of life. The surgical indications are reserved for selected cases, ranging from medical intractability, complications (severe refractory acute colitis, toxic megacolon, perforation and hemorrhage) and malignancy. Information in this review article must be submitted to evaluation and criticism of the specialist responsible for the conduct to be followed, in the face of his/her reality and the clinical status of each patient.The degree of recommendation and strength of evidence were based using the GRADE system (The Grades of Recommendation, Assessment, Development, and Evaluation) described below:1. A: Experimental or observational studies of higher consistency.2. B: Experimental or observational studies of lower consistency.3. C: Case reports (non-controlled studies).4. D: Opinion without critical evaluation, based on consensus, physiological studies or animal models
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